Existia toda uma inocência naquela cena, ele ali esperando um desconhecido em frente ao teatro. O que procurava nem ele ao certo sabia, talvez uma história como aquelas que ele lia nos contos eróticos de madrugada enquanto sua família dormia.
Na verdade ele não imaginava o mundo em que aquele encontro o levaria. Um mundo novo, de onde aos poucos faria parte.
O rapaz chegou, o primeiro encontro com alguém quase vizinho conhecido pela internet. A primeira vez de muitas que aquele frio na barriga faria parte da sua vida e quando deixasse de senti-lo - mal ele sabia - sentiria falta. Aquele frio na barriga fazia parte de uma inocência que ele ainda tinha.
E existia sim uma certa inocência naquela cena, os dois ali em frente ao teatro, sabe-se Deus imaginando o que.
Para ele tinha aquela coisa de primeira vez, primeiro encontro e seria sim seu primeiro beijo. Não o melhor, não o mais apaixonado - para ser sincero sem nenhuma paixão.
Não era o primeiro beijo que ele sonhou, nem de longe. Ele era romântico demais, queria que seu primeiro beijo fosse com o grande amor.
Grande amor? Nem grande, nem amor. Conversaram daquele jeito que se conversa com alguém que você acabou de conhecer e foi de repente que André puxou o garoto e o beijou.
Dezessete anos e nunca tinha beijado. Normal talvez. Ele não sabia o que fazer com a língua, nem com a dele, nem com a do André. Não sabia se devia ser mais rápido ou devagar, se estava gostando ou não.
Foi um beijo, era diferente de beijar laranjas como vinha ensaiando. André não significou de fato nada. Aliás, não teria significado se não tivesse dado o primeiro beijo de Daniel. E a primeira vez a gente nunca esquece.
Na verdade ele não imaginava o mundo em que aquele encontro o levaria. Um mundo novo, de onde aos poucos faria parte.
O rapaz chegou, o primeiro encontro com alguém quase vizinho conhecido pela internet. A primeira vez de muitas que aquele frio na barriga faria parte da sua vida e quando deixasse de senti-lo - mal ele sabia - sentiria falta. Aquele frio na barriga fazia parte de uma inocência que ele ainda tinha.
E existia sim uma certa inocência naquela cena, os dois ali em frente ao teatro, sabe-se Deus imaginando o que.
Para ele tinha aquela coisa de primeira vez, primeiro encontro e seria sim seu primeiro beijo. Não o melhor, não o mais apaixonado - para ser sincero sem nenhuma paixão.
Não era o primeiro beijo que ele sonhou, nem de longe. Ele era romântico demais, queria que seu primeiro beijo fosse com o grande amor.
Grande amor? Nem grande, nem amor. Conversaram daquele jeito que se conversa com alguém que você acabou de conhecer e foi de repente que André puxou o garoto e o beijou.
Dezessete anos e nunca tinha beijado. Normal talvez. Ele não sabia o que fazer com a língua, nem com a dele, nem com a do André. Não sabia se devia ser mais rápido ou devagar, se estava gostando ou não.
Foi um beijo, era diferente de beijar laranjas como vinha ensaiando. André não significou de fato nada. Aliás, não teria significado se não tivesse dado o primeiro beijo de Daniel. E a primeira vez a gente nunca esquece.
Essa primeira vez foi bem parecida com a minha.
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